Analisaremos 7 pecados que desagradam muito a Deus. Quando lemos as páginas das Escrituras, notamos que Deus ou Cristo consideram determinados pecados como particularmente hediondos, maus e sérios.
Embora todo pecado seja, de fato, pecado, nem todos estão no mesmo patamar. Alguns pecados são internalizados na mente, enquanto outros são cometidos diretamente contra outras pessoas.
Devemos lembrar que certos pecados são pecados por ignorância, enquanto outros são realizados com o total conhecimento de seu erro. Lembraremos agora de pecados considerados mais graves mencionados na Palavra de Deus.
1 – Deus se desagrada da falta de amor por Ele
Vamos debater outro pecado que Deus considera como um dos “grandes”, um dos sete pecados que desagradam profundamente ao Senhor. A Bíblia relata um momento em que um advogado questionou Jesus: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” ( Mateus 22:36). Jesus respondeu: “Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento”.
Jesus declarou que este é o primeiro e maior mandamento (vv. 37-38). Se o amor a Deus é o mandamento “grande” e “principal”, certamente consideraremos a transgressão desse mandamento como um grande ou pecado principal!
Encontramos a ordem de amar a Deus com todo o coração, mente, alma e força em outro trecho nos escritos da Nova Aliança (Marcos 12:30), onde a instrução de Jesus Cristo reflete uma ordem anterior dada por Moisés (Deuteronômio 6: 5)
Certa vez perguntaram a Jesus: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna” (Lucas 18:18), e Jesus indagou ao inquiridor o que ele lia na lei.
Ele respondeu falando que é preciso amar a Deus de todo o coração, alma, força e mente (Lucas 10:27). Cristo então lhe disse: “Respondeste bem; faze isso, e viverás” (v. 28). Isso nos apresenta que a própria vida eterna está diretamente relacionada ao nosso amor total e completo por Deus!
Quem ama a Deus O obedece.
Nosso Senhor falou que se verdadeiramente amarmos a Deus, nós O obedeceremos (1 João 5: 2-3; 2 João 6). Ainda que alguém possa não amar a Deus inteiramente, podemos dizer com segurança que este necessita ser o nosso propósito sincero na vida!
Já que nosso amor a Deus é tão importante – mesmo constituindo o maior de todos os mandamentos – podemos concluir que a ausência de amor a Deus deve ficar entre o maior de todos os pecados! Contudo, uma atitude sem amor para com Deus é normal, observamos isso atualmente entre grande parte das pessoas.
Basta observarmos nossos vizinhos, familiares e até mesmo em nossa própria vida. Carência de amor fervoroso a Deus Pai? Nesse caso, estão cometendo um grande pecado contra Ele, que o desagradam !
Contaríamos o mesmo em analogia a amar Jesus de todo o coração. Esse amor não deve ter adversárias (Mateus 10:37) e não deve ter permissões (Lucas 14:26). Se amarmos a Jesus, nós o correspondemos (João 14:15, 21-24).
Certamente, deixar de amar a Cristo é um pecado grave e condenatório: “Se alguém não amar o Senhor, seja maldito!” (1 Coríntios 16:22). Simplesmente não conseguiremos ser salvos eternamente se abdicarmos a amar a Deus e a Cristo com um amor abrangente e apaixonado!
2 – Deus se desagrada muito da falta de amor pelos outros
Possivelmente, todos nós concordaremos que a maior parte das pessoas não consegue verdadeiramente amar umas às outras. Elas não amam sua família e amigos e sobretudo seus inimigos (cf. Lucas 6: 27-28).
Portanto, quão importante é essa omissão? Já observamos que Cristo falou que precisamos amar a Deus com todo o nosso coração, alma, mente e força.
Mas o Senhor permanece a debater a “segunda” maior ordem dada por Deus. Jesus disse: “Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mateus 22:39). Este é um comando achado cerca de nove vezes no Novo Testamento.
Seu vizinho não é somente alguém que mora ao seu lado; refere-se a qualquer pessoa com quem você tenha contato e que esteja necessitando.
Todo o mundo era próximo
A parábola do Bom Samaritano ensina que todos são próximos. Enquanto a palavra ‘vizinho’ pode se referir a um amigo próximo, colega de comunidade ou conhecido, abrange também qualquer pessoa que conheçamos e que esteja necessitada.
O tema é que precisamos amar os outros da mesma forma que adoraríamos que eles nos amassem. Se mar os outros é tão importante, compreendemos que a ausência de amor seria um pecado grave.
Amor vem da palavra grega, ágape , que significa amor expansivo e preocupação por outra pessoa. Quando deixamos de cuidar verdadeiramente de outra pessoa, deixamos de amá-la.
Você pode ver mais acerca do amor aqui
E ao deixamos de amar uma pessoa, estamos sendo sem amor e pecadores! Deve ser um pecado grave aos olhos de Deus. Poderíamos promover esse assunto de amor debatendo o amor por nossos irmãos e irmãs na casa de Deus, algo que o Novo Testamento cita muito mais vezes do que o amor em geral.
A ausência de amor por nossos irmãos na fé, portanto, consistir em um grande pecado contra eles e contra Deus. (Leia Gálatas 5:14; João 13: 34-35; 1 Tessalonicenses 4: 9; 1 Pedro 1:22; Hebreus 13: 1; 1 João 4: 7.)
É tão importante que o Apostolo João escreveu: “Sabemos que já passamos da morte para a vida porque amamos nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte” (1 João 3:14). A falta de amor é um grande pecado!
3 – Deus se desagrada muito a descrença
Sabemos o quão vital e até mesmo indispensável é a fé para nossa vida e salvação em Cristo. Não conseguimos ser salvos sem ela! Como diz em 2 Coríntios 5:7: ‘Vivemos por fé e não pelo que vemos”.
O Senhor Jesus falou que a fé é a única maneira de receber a vida eterna: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna . . . Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado” (João 3:16, 18a).
Nosso Senhor Jesus assegurou que para alguém ser salvo e ter vida eterna, é necessário colocar sua fé em Cristo. Essa mensagem é consistente nos escritos de João (cf. João 3:36; 5:24; 6:47; 11:25 -26; 20:30-31) e em todo o Novo Testamento (cf. Atos 5:14; Marcos 16:16; 13:48; 16:31; 18:8; 20:21; Romanos 1:16; 4 :4-5; 5:1; Hebreus 11:1; 1 Timóteo 1:16).
Uma vez que a fé ou crença é tão essencial para nossa vida espiritual, isso denota que deixar de crer em Deus e em Jesus Cristo deve ser um grande pecado! Já que a fé traz vida, a incredulidade traz a morte.
Uma vez que a fé traz salvação, a incredulidade traz condenação. A ausência de fé é ininterruptamente vista como um pecado grade e grave. Jesus advertiu: “mas quem não crer será condenado” (Marcos 16:16b). Ele disse: “Aquele que não crê já foi julgado” (João 3: 18a).
Você pode ler mais sobre o pecado aqui
O Apóstolo João também disse que “já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (João 3: 36b). A carta aos hebreus sobre aqueles que têm “coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo” (3:12). Os incrédulos conterão sua parte no lago de fogo (Apocalipse 21: 8).
Se a fé é imprescindível para nossa experiência de bênçãos de salvação e se a ausência de fé (descrença) ocasiona condenação, podemos ver a obrigação de anunciar as boas novas de Cristo em todo o mundo.
A fé é o canal pelo qual recebemos as bênçãos eternas de Deus em Cristo, entendemos que a falha em acreditar ou a recusa em acreditar ocasionará efeitos eternas! A fé vem de nossa exposição às palavras de Cristo ou à palavra de Deus (Romanos 10:17), observamos o quanto é vital crescermos em nossa fé por meio de nossa pesquisa regular das Escrituras (cf. 2 Timóteo 3: 15-17).
4 – Deus se desagrada muito da mornidão
Falaremos de um assunto um tanto quanto surpreendente, contudo, quando refletimos em nossa vida em Cristo, conseguimos ver o significado disso. Se entendermos alguma coisa acerca da realidade, acerca de Deus e Suas exigências sobre nós, e sobre a morte e ressurreição de Cristo, veremos a consequente importância de viver para Jesus com amor e fervor!
O Apóstolo Paulo nos determina sejamos constantes e zelosos “Nunca lhes falte o zelo, sejam fervorosos no espírito, sirvam ao Senhor” (Romanos 12:11).
Em outro momento, ele escreve: “Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil” (1 Coríntios 15:58).
Os cristão devem ser fervorosos
Apolo era um homem ‘fervoroso de espírito’ e discursava com ousadia aos perdidos (Atos 18:25-26), e assim os cristãos também devem ser apresentados. Nossa vida em Cristo é um acontecimento tão vital e transformador, uma vez que Deus é real e Cristo ressuscitou, e fomos salvos do pecado para receber a vida eterna. Portanto, nossa vida deve ser vivida com paixão!
É uma paixão por amar a Deus, por amar a Jesus, uma paixão por conhecer melhor a Deus e absorver a Sua Palavra em estudo aplicado, e uma paixão por compartilhar as boas novas de Cristo com os perdidos.
Se abrirmos mão de nos aplicar fervorosamente a viver para Jesus, corremos o risco de nos tornar mornos – fazendo uso da mesma expressão de Cristo. Isso se refere a apatia, insensibilidade ou atitude indiferente. Jesus disse aos apáticos cristãos em Laodicéia:
“Conheço as suas obras, sei que você não é frio nem quente. Melhor seria que você fosse frio ou quente! Assim, porque você é morno, nem frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca” (Apocalipse 3: 15-16).
Jesus prosseguiu anunciando o seguinte aviso: “Repreendo e disciplino aqueles que eu amo. Por isso, seja diligente e arrependa-se” (v. 19).
Tendo por base a importância de Cristo e de Seu modo de vida, podemos entender que, se tratarmos isso com indiferença e apatia, nos tornaremos mornos. E se formos insensíveis acerca de Deus e o modo de vida de Jesus, Ele nos “cuspirá” de Sua boca!
Em outras palavras, Jesus vai nos rejeitar e repudiar! Se Cristo significa alguma coisa, Ele significa tudo! Possuir um caráter apático e descuidado para com Deus, Cristo, o Reino de Deus e as coisas espirituais seguramente é um “grande” pecado!
5 – Deus se desagrada muito da ganância e materialismo
Frequentemente nas Escrituras, lemos sobre o aviso de Cristo contra o pecado da cobiça ou da ganância, todavia, é um dos principais pecados populares. Um jovem governante rico se aproximou de Cristo e perguntou: “Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna” (Marcos 10:17; cf. Mateus 19: 16-26; Lucas 18: 18-27).
Este jovem assegurou que guardou todos os mandamentos (vv. 19-20). A Escritura diz que “Jesus olhou para ele e o amou” (v. 21) e este amor o levou a ir ao centro do problema do jovem governante:
“Falta-lhe uma coisa”, disse ele. “Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me” (v. 21). Na verdade, o Senhor disse que as prioridades do jovem não eram verdadeiras.
Sim, ele apresentava uma vida religiosa e moral (vv. 19-20), porém era um idólatra. O jovem governante adorava e servia ao dinheiro, exaltando o dinheiro e as coisas materiais acima de Deus! Ele tinha violado o primeiro dos Dez Mandamentos (cf. Êxodo 20: 3; cf. Mateus 4:10).
Jesus então demonstra como a ganância é devastadora para a alma. Cristo declarou: “Como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus” (Marcos 10:23). Penoso? Sim, em vez de promover nosso acesso ao céu, é verdadeiramente uma fechadura na porta do reino!
O camelo e o buraco da agulha
Cristo então elabora: “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus” (v. 25).
É impossível para um camelo atravessar pelo fundo de uma agulha e será impossível para uma pessoa rica adentrar no reino de Deus – exceto se ela esteja disposta a se arrepender de sua ganância e começar a demonstrar amor extrovertido.
O jovem governante rico devia vender tudo, uma vez que suas posses eram seu “deus”. Ele devia dar os rendimentos aos pobres (demonstrando, dessa forma, amor genuíno pelos necessitados). E ele também precisava “seguir” Jesus como um verdadeiro discípulo,
O Senhor falou que não precisamos acumular tesouros na terra (Mateus 6: 19-21), contudo, devemos acumular tesouros no céu, “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (v. 21).
Ele declarou: “Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mateus 6:24).
O Apóstolo Paulo disse que a ganância precisa ser renunciada (Efésios 5: 3) e o homem cobiçoso ou ganancioso é, na verdade, um idólatra (v. 5), e isso o conservará distante do reino de Deus e de Cristo e resultará na ira de Deus (vv. 5-6; Colossenses 3: 5-6).
Paulo também advertiu: “Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição” (1 Timóteo 6: 9).
O apóstolo diz que precisamos ser generosos com o que Deus nos dá e, de forma que, venhamos a acumulamos um tesouro no céu (vv. 17-19). Necessitamos ver a ganância e o materialismo como um “grande” pecado que arrasa grande parte da humanidade!
6 – Deus se desagrada muito da rejeição a Cristo Seu Filho
Nosso Deus sabia que a humanidade estava perdida no pecado e sob o Seu julgamento. “pois o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23) e esse pecado evitará a pessoa de entrar no reino de Deus (Gálatas 5: 19-211; Coríntios 6: 9-10).
Isso conduzirá pessoas à punição ou aniquilamento eterna (Efésios 5: 6; Apocalipse 21: 8). À luz disso, com certeza as “boas novas” (o evangelho) de Jesus são o remédio para a condenação do pecado!
O Apóstolo Paulo fala que este evangelho ou boas novas de Cristo é “o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1:16). Uma vez que o pecado causa a justa ira de Deus (1:18), esta é a melhor notícia saber que Cristo nos resgata desse julgamento eterno:
“Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (6:23).
Terrível e penoso destino
Quão terrível destino espera aqueles que permanecem sob o peso do pecado não perdoado, podemos ver a bênção da providência de Deus para nós por meio de Jesus Cristo, Seu Filho.
O Apóstolo Paulo diz que “Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores” (1 Timóteo 1:15). Como é possível que Deus nos salve através de Jesus Cristo?
O Apóstolo Pedro responde: “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça” (1 Pedro 2:24).
Ele também disse que “Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito” (3:18). Sintetizando, Deus fez com que nossos pecados “caíssem” sobre Jesus Seu Filho (Isaías 53: 6).
Jesus já morreu por nós
Uma vez que Jesus já morreu por nós morrendo pelos nossos pecados (1 Coríntios 15: 3; Gálatas 2:20) e depois ressuscitou dos mortos (Romanos 10: 9; 1 Coríntios 15: 4-20), podemos ver que nós necessitamos nos arrepender desses pecados e colocar nossa fé em Jesus para o perdão deles (João 3: 14-17, 36; 11: 25-26; 20: 30-31; Atos 3:19; 20:21; Romanos 4: 4-5).
Precisamos ser sepultados com Jesus Cristo em Sua morte e ressuscitar das águas (batismo) para viver uma nova vida (Romanos 6: 3-5; Colossenses 2: 11-13) para que possamos ser perdoados pela graça de Deus e ter uma nova vida em Cristo (Gálatas 3: 26-27; Atos 2: 38-41; 22:16).
Quem sabe podemos ver agora o quão importante é que podemos vir a Cristo para sermos favorecidos através da Sua morte sacrificial na cruz.
Ele é o único caminho para chegar a Deus no céu (João 14: 6). Não existe outra maneira (1 Timóteo 2: 5; Atos 4:12). Se rejeitarmos a Jesus, nos apartamos da única maneira admissível de sermos perdoados!
Continuamos perdidos em nossos pecados, pereceremos nesses pecados e não podemos ir para o céu (João 8:21) se nos recusarmos a encontrar o perdão por meio de Cristo!
Isso mostra por que é imprescindível contar as “boas novas” da salvação de Deus àqueles que rejeitam Jesus – como hindus, muçulmanos, budistas, zoroastristas e judeus – se desejamos vê-los no céu!
Ademais, mostra como é essencial que alcancemos os professos “cristãos” (sejam católicos ou protestantes) que asseguram ser salvos, porém nunca realmente chegaram a Jesus Cristo como as Escrituras direcionam.
Consequências de rejeitar a Jesus
Verdadeiramente, rejeitar a Jesus é abandonar o único caminho de salvação que Deus nos deu. Soma-se a isso, o que Jesus declarou: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Marcos 16: 15-16; cf. Mateus 28: 18-20; Lucas 24: 46-47).
A única forma de as pessoas serem salvas por Jesus é instruir-se sobre Ele e Sua obra salvadora na cruz e Sua nova vida de ressurreição. Logo, é um grande pecado rejeitar a Cristo ou deixar de crer nEle, e é um grande pecado recusar-se a partilhar a mensagem de Jesus para outros que estão perdidos no pecado.
Quanto terrível é enfrentar a Deus em julgamento, enquanto ainda em nossos pecados, sem um Salvador! E quão é terrível recusar-se a compartilhar as boas novas da salvação do pecado para aqueles que carecem dela tão desesperadamente!
Outra maneira de rejeitá-lo
Outra maneira de rejeitar a Cristo é negá-lo de alguma forma. Jesus disse: “Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10: 32-33; cf. Lucas 12: 8).
O Apóstolo Paulo mencionou isso quando escreveu: “Se perseverarmos, também reinaremos com ele; se o negarmos, ele também nos negará” (2 Timóteo 2:12). Isso mostra os efeitos trágicos de um cristão que já foi salvo ao confessar Jesus como Senhor (Romanos 10: 9-10), contudo, mais tarde negou Jesus em atos e palavras. É um pecado terrível e vergonhoso, que resultará na rejeição da pessoa pelo próprio Cristo.
7 – Deus se desagrada muito da blasfêmia contra o Espírito Santo
Não se fala muito acerca da “blasfêmia contra o Espírito Santo” nas Escrituras, mas o pouco que compreendemos mostra que este é verdadeiramente um pecado sério – tanto sério que não pode ser perdoado!
Devemos comparar Mateus 12, Marcos 3 e Lucas 12, a fim de abranger a referência de Jesus Cristo a este pecado. Em Mateus 12:31, nosso Senhor avisa: “Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.”
Ele então pronuncia: “se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro” (v. 32; Lucas 12:10). Em Marcos 3:29, lemos: “Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo”.
Após isso, Marcos acrescenta seu próprio comentário, “. . . porque diziam: ‘Ele tem um espírito imundo’ ” (v. 30). Isso indica que os judeus que eram culpados desse “pecado eterno” ficavam atribuindo as curas de Cristo a Satanás em vez de ao Espírito Santo. Eles ficavam blasfemando contra o Espírito Santo!
O pecado imperdoável pode, deste modo, aludir à tese de ser tão iludido e endurecido que alguma pessoa afirma que os milagres e curas de Jesus decorreram de Satanás e não do próprio Espírito Santo.
Coração fechada para o evangelho
Além disso pode envolver uma maneira básica de dureza na qual alguém se torna tão endurecida para a verdade e a justiça que seu coração é fechado para o evangelho da salvação.
Esta pessoa está além da esperança. Ele está calejado, endurecido e fechado para a mensagem de Jesus, que é a única forma de ser salvo.
Não é mais capaz de corresponder à mensagem de Jesus transmitida pelo Espírito. E se ele não pode corresponder, ele é culpado de um pecado imperdoável.
Observamos que este, de fato, é um grande ou principal pecado! Verdadeiramente, os outros pecados cometidos esporadicamente podem ser perdoados, pois Cristo disse:
“Eu lhes asseguro que todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados” (Marcos 3:28).
O pecado é perdoável, graças a Deus. Entretanto, assim como uma pessoa chega ao ponto de permanecer fora do alcance do evangelho e da disposição de responder, ela é culpada de “um pecado eterno” (v. 29).
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